sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

o verdadeiro é o lado negro

Todo mundo tem um lado negro,
Até você tem alguma coisa pra esconder;
Todo mundo tem um lado negro,
A vontade de coisa errada pra fazer;
Todo mundo tem um ladro negro,
Certas escolhas nos levam ao final;
Todo mundo tem um lado negro,
Um final em que a conseqüência é fatal.

E então, o que você acha de mim agora,
E então eu estou do jeito que você quer?
Você notou alguma coisa de mim por fora,
Marcas de mudanças, sem volta.

Uma vida que você construiu,
Em um medo que você não enfrentou;
A verdade aparecerá confusa,
Ao lado do seu temor;
Ações sem controle, pensamentos primitivos,
O futuro é um mistério com as conseqüências radicais.

Você não conhece ninguém, a algo a mais para oferecer,
Você não conhece nem a si mesmo, nem faz questão de conhecer;
Se o medo você encarou aprendeu a viver,
Se o medo você respeitou escravo pra sempre vai ser.

-(Victor, Mallin - O pensador)-

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Os cinco sentidos

Dos meus dedos saem sentimentos;
Sentimentos que dão para ler;
Sentimentos que ficam para sempre presentes,
E que você sempre poderá ver.

Nos meus ouvidos eu posso ouvir;
Lindas melodias, músicas inesquecíveis;
Recebo beijos do meu amor,
Mordidas e carinhos dignos.

Minha boca sente os gostos;
Gosto dos mais incríveis beijos;
Da minha boca saem poemas para meu amor,
E ela sabe que cada um soa com um diferente sabor.

Do meu nariz posso sentir;
Lembrar-me pelo cheiro;
Esquecer meus anseios,
E pensar em você.

Os olhos dizem que são espelhos;
Espelhos que mostram a alma;
Mas a minha alma aparece quando você se mostra,
Por que eles refletem a tua imagem.

Para minha Raphaella, um beijo enorme!
-(Victor, Mallin - O pensador)-

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Nunca mais eu vi

Eu nunca mais vi;
Porque realmente eu não quero mais;
Porque o que eu vi já foi o bastante,
Para desistir da minha visão futurista.

Eu nunca mais vi;
Por que não adianta só ver;
Ver sem fazer;
Uma reação sem ação.

Eu nunca mais vi;
Por que os outros já vêem demais;
E a minha visão já não é capaz,
De fazer que todos a vejam.

Eu nunca mais vi;
Por que morri de tédio;
Por causa do meu assédio,
Que se cansou de tanto só ter tesão.

Eu nunca mais vi;
Por que minha musa faleceu;
Por que minha inspiração cedeu,
E eu me ajoelhei à intelectualidade média.

Eu nunca mais vi;
Por que desisti da minha visão,
Meu sonho terreno de homens que serão,
Uns homens com a mente mais séria.

-(Victor, Mallin - O pensador)-